Madrugada 08 para 09/03/00 - Brian, Capris, Karloth, Theron

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'd20' :

Resultado : 1, 4, 16

Brian:
Vocês se encontram atrás do carro forte, e podem olhar para dentro dele através da abertura forçada. Enquanto Theron conversa com um possível prisioneiro, você pode olhar o interior do veículo. De dentro de uma redoma de vidro quebrada, uma forma humanóide escorre, como petróleo, acabando de recompor parte de si na forma de braços e uma cabeça. E o garoto lá fora conversa com ele com a naturalidade de um menino falando com a avó.

De repente, uma pequena risada tira a atenção de alguns membros do grupo...


Brian.Theron:
Uma moça anda calmamente até vocês, vinda de um dos becos do local e atravessando os pontos de iluminação pobres do Fosso a cada passo. A escuridão que a engolfa entre um poste de luz e outro se confunde com a maquiagem no rosto, coberto por mechas ruivas que vão até a altura dos lábios. Andando até o ponto mais iluminado e próximo, ela enche o peito para falar, os olhos firmes encarando todo o grupo como um todo. Seios volumosos precionam o Corset que os envolve, por baixo de um sobretudo fino que por poucos centímetros não roça no chão sujo do Fosso. Ela corre os olhos por vocês enquanto solta o ar dos pulmões e, enchendo-os mais uma vez, fala em uma voz baixa e completamente audível, os olhos fixos no homem que acabou de abrir a porta de trás da van.

-Você brinca trapaceando, rapaz. - A segunda risada corta o ar, adocicada com uma leve mistura de interesse e sarcasmo. Os olhos dela se abaixam levemente e um ar de desafio toma sua face, a risada virando novamente a voz macia - Mas acho que a gosminha não quer ir contigo. - O sotaque de algum local da europa ressoa em meio ao inglês impecável, adicionando um último tempero à voz.


Em meio à cena inusitada, antes que possam esboçar qualquer reação, um estrondo vem do beco de onde a garota saiu desfilando segundos atrás. O barulho de metal sendo quebrado e o baque surdo de metal caindo no chão atinge os ouvidos de todos, e a Femme Fatale a frente de vocês responde somente levantando uma sombrancelha e se recompondo em instantes.


Karloth:
Mais das criaturas se aglomeram na saida do estômago do animal, e você mesmo podendo se mover ainda se sente um pouco fraco pra lutar. Algo lá fora faz com que eles desviem suas cabeças, talvez você possa usar esses segundos para rastejar até eles, mas dificilmente conseguirá escapar contra tantos, dada a força e capacidade de vôo desta raça que o encontrou.
Mas, de algum modo, o homem que falava com você e se distraiu há alguns segundos não parecia representar nenhuma hostilidade.

Brian levanta uma sombrancelha quando nota a chegada da estranha. E, ao reparar em seus atributos físicos, lhe ocorre que foi a primeira surpresa boa que teve nesses últimos dias. Antes que ele tenha a chance de dizer qualquer coisa, entretanto, ele ouve o estrondo. Refeito da surpresa, ele diz:

-Olha, princesa, acho que você está perdida ou algo assim? Que barulho foi esse, teu carro enguiçou e você precisa de ajuda? Aqui não é lugar para princesas ficarem, ainda mais de noite. É bastante perigoso, saca?

*Ela sorri um sorriso enigmático e quase macabro, colocando as mãos nos bolsos, deixando o corpo balançar pra frente e pra trás calmamente ao mudar o peso nos pés*
-Agradeço a preocupação, senhor projeto de Jason, mas a fonte do perigo não o teme. *Ela carrega o sotaque italiano com orgulho, sustentando-lhe o olhar com firmeza nos olhos - apesar de não conseguir ver bem os dele*

*Ele se esconde em algum canto, atento, esperando as forças voltarem. Seria melhor alimentar-se dos ratos ou de qualquer outra coisa, mas nenhuma presa à vista, entao descanso é a única maneira. Se esconde e observa.*

*Em meio aos sons de golpes, uivos de dor e metal se partindo, Theron nota os toques dos passos ao chão, contrastando com o ambiente de violência. Sorte a dele seria se apenas isso o chamasse atenção.
O jovem olha para a mulher que se aproxima.
O jovem olha para a mulher que se aproxima.
O jovem olha para a mulher que se aproxima.
E ele agradece pela visão que tem.
A voz o inunda, até que ele se toca*

-Você não estranha eu estar voando?

*Ele pergunta, ingênuo*




[Obs: Vale lembrar que tudo que ele fala é ouvido/entendido na língua natal de cada pessoa]

*As duas amêndoas que são os olhos de Capris o fitam, perplexas, piscando algumas vezes. Estranho ela se assustar mais com o fato do rapaz falar um italiano perfeito ali no meio dos Estados Unidos do que o fato de ele estar... bem, voando. Ela responde em italiano*
-Essa é a trapaça. Parece divertido. *Mais uma risada doce que mais parece música* Correr pelo céu deve ser uma habilidade extasiante... Quem sabe um dia eu aprendo. *A mão esquerda dela se apóia na cintura, que mesmo naturalmente fina consegue afinar-se mais ainda por causa do corset, evidenciando ainda mais as curvas muito bem dotadas e desenhadas do corpo da italiana. Por algum motivo, ela não parece intimidada com a habilidade obviamente sobre-humana de Theron, parecendo achar mesmo divertido, como ela disse.*

Hm... Hm...
Os dois punks olham a mulher de cima a baixo, sem a mínima preocupação de ocultar o tempo extra gasto com os olhos em suas partes mais femininas.

-Ei, se já terminou com a sua namoradinha, que tal ela nos dizer quanto custa o bilhete pro show de Monster Truck do beco onde ela veio, rookie? - Napalm fala com um tom sério e os braços cruzados, os olhos fixos no rosto da garota estranha e a mão ainda segurando a corrente com firmeza. Do lado dele, o outro punk acaba de pontuar a frase com um assovio longo e algum comentário significativo do tipo "Que merenda em".

-"Ela" tem ouvidos e boca e sabe responder por conta própria, e também um belo gancho de direita pra espertalhões que acham que sabem de alguma coisa. *Capris o fita com nada menos que um sorriso desafiador e um olhar de quem tem muita segurança de si mesma, ia cruzar os braços mas decide deixar as mãos nos bolsos, onde estavam. Por outro lado, ela muda levemente de posição, separando as pernas para ter um bom apoio no chão* Agora vocês vão ficar quietos e me deixar conversar com o pluminha voadora ali ou vou ter que dar uma de mamãe e puxar as suas orelhas até as duas crianças aprenderem bons modos?

(Todos os jogadores tem direito a uma ação antes que Theron complete o vôo com a criatura em mãos. Incluindo o próprio Karloth)

Por ora, vejamos como a Capris anda das pernas =3

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'Moeda' :

Resultado :

Um dos punks ouve Capris e para por algumas frações de segundo, até um pouco surpreso. Ambos socam a lateral da Van com força, e começam a andar na direção da italiana, colocando-se não propositalmente entre ela e a van onde o garoto com armadura fechada entra.

O punk com Corpse Paint de caveira toma a dianteira e fala, entre um passo e uma cuspida no chão.

- Qualquer homem que dissesse metade dessa merda estaria sem pescoço. - Ele levanta a cabeça após o cuspe, a má iluminação do local projetando sombras entre as pequenas cicatrizes que o corpse paint intencionalmente não cobre. - Você tem o tempo de chegarmos até ai para correr, vadia. - Os olhos duros e amarelados do sujeito simplesmente te prendem em meio a frase, mesmo com um alvo muito mais prioritário às suas costas. Aquele não é um punk sujo comum. Nunca qualquer um dos mafiosos com que você já conviveu conseguiu falar coisas tão banais e soar tão sério.


Rolagens:
1- Capris Will

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'd20' :

Resultado : 2

Ele avança, com um rosnado quase inaudível que soa como um trovão nos seus ouvidos aguçados pela tensão. Cartilagem das mãos e do pescoço do sujeito estala como tiros, e cada passo vem mais pesado que o último.

Suas pupilas se dilatam e você pode ver e ouvir cada movimento do estranho grupo a sua frente. A mão do homem que se aproxima balança um dedo quebrado, que com o movimento de estalo move-se novamente como se nada tivesse acontecido. Mais um passo. De onde o outro capanga com a máscara de caveira surgiu, você pode ver o rastro de asfalto queimado, como se a simples passagem do sujeito castigasse o solo mais do que qualquer outro ser poderia. Passo. A pouca luz da lua e os postes com mau-contado te fazem olhar o punk e seu andar natural como se a própria escuridão o estivesse carregando até você. É a primeira vez que um dos sujeitos que se dizem durões vem para cima com alguma propriedade. A maioria parte para a garota indefesa e se borra ao primeiro sinal de Darkness. Esses olhos amarelos olham fundo dentro de você e parecem saber exatamente com o que estão lidando. E não fraquejam nem pelo mais mísero segundo. A perna da frente do homem se retesa, projetando-o mais um passo na sua direção. Por trás da Van você pode ver o aço derretendo onde um dos dois acertou um soco. E por DEUS. Um deles abriu a lata de metal como se fosse um pacote de natal.

O desgraçado se aproxima mais ainda, e você nota que ele andou muito pouco nesses segundos de avaliação.

Eles não são gente normal, e mesmo o instinto predador que despertou no seu peito anos atrás parece não saber se consegue lidar com todo o poderio do grupo.



Você ainda pode interceptá-los a distância. Ainda tem alguma cobertura esperando pra agir.

O punk continua seu movimento retardado pelo fluxo de avaliações e pensamentos que retumba na sua cabeça.

A única opção por agora é se afastar.

Qualquer homem que dissesse metade dessa merda estaria sem pescoço.

*Pensamento idiota do momento: "ensina um pouco de finesse a esse infeliz e ele seria um dos favoritos em qualquer famiglia...". Pensamento ESPERTO do momento: "Capris. Sai. AGORA.". Pensamento esperto E idiota: "Missão. Pai. Sem falhas."*
*Claro, desde que ela ouve criaturinhas falando incessantemente em sua mente - sem contar essas explosões de incoerência vindas dela mesma como acabou de acontecer - ela tem se acostumado a lidar com vários pensamentos rapidamente. E a escuridão dentro de si sempre dá prioridade à auto-proteção. Sai. AGORA. É simplesmente a primeira coisa que ela faz, sem pensar... entrando no chão e saindo longe da vista, indo parar sobre alguma marquise, ou telhado não muito alto, qualquer lugar onde ela consiga observar os acontecimentos sem ser vista - ou pelo menos fazendo os outros demorarem a notar onde ela está. É a bênção e maldição do poder que ganhou: enche o saco, enlouquece, impede de fazer o que ela mais ama fazer no mundo, mas salva. Ô se salva. Dali, ela vai tentar ver onde o carinha voador está - droga, ela não queria que ele ficasse com medo dela ou o que quer que aquilo tenha sido, ele parecia ser um cara legal, ao contrário dos demais ali - pra depois tentar segurá-lo, sei lá. Depois. Talvez. Se o coração parar de disparar e ela conseguir lembrar como se respira - por Deus, o que foi aquilo que o punk infeliz fez?*

A garota ruiva arregala os olhos, presa pela atitude predatória de Napalm. Após ele se aproximar dois passos, ela parece se lembrar de respirar e tropeça para trás, puxando o ar de forma audível.

De repente, uma das sombras projetadas sobre ela pelos postes ao fim da rua treme e se levanta, envolvendo-a. Em um piscar de olhos a sombra está parada como sempre esteve, sem nenhum sinal da garota.


O punk anda mais alguns passos em direção à sombra e para, deixando o ódio que imprimiu nas últimas palavras vazar e os músculos se relaxarem um pouco, mantendo-se retesados na medida da necessidade.


- Hey franguinho, o beco. - O punk diz sem apontar o local de onde o som estrondoso veio há alguns segundos atrás. Diferente do tom predatório e autoritário que a garota ouviu, a voz agora se assemelha à quando Napalm está quebrado no sofa e pede para que alguém jogue uma cerveja da geladeira. Pedido que você costuma atender somente quando o seu humor está para tal.

*Vendo o ataque dos predadores, Karloth nada pode fazer enquanto não se recuperar. Por outro lado, alimento pode ajudar a recuperação. Ataca um dos punks direto no rosto, esperando sufocá-lo, já tentando digerí-lo.*

Brian acha muita graça na cena. Normalmente, ao ver a garota fugir, ele apareceria em algum ponto mais para frente e daria um tchauzinho, sem perder mais uma chance de dizer que a 'princesa' já devia ter ido pra casa mais cedo. Mas essa dai sumiu antes. Uma pena, mas tudo bem, foi engraaçdo mesmo assim.

Brian acena com a cabeça e vai até lá, ver se sobrou algo no carro destruído. Quem sabe ele encontre alguma diversão por lá. Ele, no entanto, sai rápido e não vê o ataque da criatura ao outro punk.

Rolagens

1- Attack (Karloth)
2- Attack (Razor)

O membro 'Yy' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'd20' :

Resultado : 20, 15

1- Crit Confirm
2- Toug (Karloth)
3- Toug (Razor)

O membro 'Yy' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'd20' :

Resultado : 12, 11, 9

Theron:
Enquanto você se aproxima da criatura, tentando segurá-la para alçar vôo, o braço dela se projeta passando por você e indo para fora da Van. Lá, o punk que ficou para trás não vê o que o atingiu, tendo a cabeça envolvida pela massa amorfa e se debatendo por instindo enquanto a criatura o bate com força na parte de trás do metal retorcido, para enfraquece-lo.


Karloth:
Parece que a letargia diminuiu significativamente durante os últimos segundos fora da redoma. Você localiza uma presa lá fora e o envolve, puxando para dentro da Van. Mas algo estranho acontece. Ao rasgar a cabeça engolfada da criatura, você sente o sangue dele queimando sua pele e ferindo-o, tanto na garra que segura sua cabeça quanto no braço esticado.
Ao menos que ele tenha algum truque relacionado a isso, não deve classificar uma boa refeição.

O seu braço começa a doer sob a ação do líquido estranho, e você sente que ele cedeu por alguns segundos devido ao seu ataque surpresa.

Rolagens

1- Notice (Brian)