Semana Pós Batalha (09 a 16/03/00)

Theron:

Após pular pela estranha pintura, você aparece na parte de cima do prédio antigo, saindo do já conhecido grafite de um animal de pelúcia segurando uma casa para pássaros. Algum tempo depois, você desce as escadas em meio à escuridão, seguindo o grupo e tendo Elise de muleta. Eventualmente vocês ficam pra trás de Twister, que vai pulando entre os vãos da escada enquanto equilibra Brian, e Razor, que vai levando Napalm como se fosse um pacote, acertando mais de uma quina com a cabeça inerte do punk. Em contrapartida, Elise parece estar se esforçando pra não te deixar com todo o peso, indo devagar nos degraus e com cuidado devido à baixa luminosidade.

[Interação se quizer]

Após algum tempo, ela para com você em um dos quartos acima do local onde os Crossbones ficam, e faz menção de abrir a porta, deixando você se apoiar no corrimão.

- 602 - Ela diz, a voz rouca saindo um tanto cansada, o exercício de ir resgatar o grupo e te apoiar até aqui parecendo pesar mais do que o tanto que a garota cobra do próprio corpo. - Cama de casal, água e eletricidade no banheiro e no quarto. - A porta abre gentilmente, deixando que rastros da luz da lua entrem pelo corredor precariamente iluminado, cortados pelo corpo da garota adentrando o local para acender uma luz em um cômodo distante.

- Sem lâmpada no quarto, mas a luz que vem do banheiro dá pra se virar - Ela comenta, fazendo menção de apoiar o seu lado menos machucado para entrarem.


Não havendo objeção ou fala que mude os fatos, ela te conduz até o quarto, onde fica uma cama de casal velha, com colchão empoeirado e uma almofada esfarrapada. Decididamente o pesadelo de qualquer humano com alergia à poeira, mas mais que confortável em comparação ao tipo de lugar onde você tem dormido.


- É aqui que nós vamos ficar. - Ela diz - Só um segundo.

A garota sai do quarto, te deixando estirado na cama. Os poderes ainda não voltaram, e você já começa a arranjar uma posição pra dormir, um dos lados do corpo muito mais machucado que o resto e suas habilidades de cura longe de funcionar. Alguns minutos com seus pensamentos e ela volta, arrastando um colchão de solteiro e jogando no chão à frente da cama, uma nuvem de poeira saindo.

- Acho que é isso... tem mais alguma coisa que você queira que eu busque? - Ela diz, os olhos agora não encontrando os seus no meio da escuridão. Ela parece um pouco receosa, esperando o que você vai responder.






Brian:

Você acorda no sofá, a perna imobilizada porcamente com algumas tábuas da quebradeira do início da semana no corrimão. Na sala, estão Twister e Neff, quietos em um canto e sem notar o seu despertar. Em um canto de outro cômodo, você pode ver o punk que clamava conhecer Napalm deitado, aparentemente dormindo.

Após alguns segundos de contemplação / levantar e agitar o povo, Elise entra pela porta, que dá direto para o sofá (Onde geralmente Napalm, que não pode ser visto em nenhum lugar do apartamento, fica quebrado das lutas e bebendo cerveja). A garota arregala os olhos ao te ver desperto, e fica parada na porta, aparentemente sem saber o que dizer.
















Capris:

Você encontra o carro sem um arranhão, estacionado no mesmo local. Logo está dentro dele, e o motor potente te leva para longe daquele pedaço de pesadelo chamado Fosso. Não que o local te intimide ou desnorteie. Mas para uma moça criada entre luxo e ambientes sofisticados, você não deixa de sentir pena do povo que vive essa situação. Ambientes assim são especialmente desagradáveis pela alta probabilidade de que, em alguma das ruas mal iluminadas ou prédios caindo aos pedaços, exista uma garota da sua idade, talvez levemente mais adorável que você na idade da adoção. E que poderia muito bem estar no seu lugar agora, enquanto você...

Sinal vermelho, marcando a transição do bairro sem lei para a civilização. Você para nele, deixando que esses devaneios dêem lugar ao planejamento. O endereço do prédio está no seu aparelho celular, e em uma semana você irá encontrar esses seres misteriosos.

Considerando o que acontecerá nas próximas semanas, você continua deslizando o carro até o prédio que lhe for mais conveniente para descansar. Conferindo novamente o celular pelo número, uma mensagem.


"Hey Cap! So, what's up?"

O número abaixo vem reconhecível e amigável. Marco.
Mas a mensagem chegou há 3 horas. Você checa o horário sem ter certeza se o irmão está acordado por agora, com o dia já nascendo.














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[Theron: Ações de chegar no local e próximos 3 dias de cama e acordado, sendo cuidado pela Elise, que te faz alguma compania durante a tarde mas não dorme no quarto nos dias seguintes]
[Brian: Ações ao acordar, 2 dias depois. Consegue se regenerar propriamente já.]
[Capris: Pra onde vai, o que devaneia no caminho.]


[Os 3: Como passam semana. Theron e Brian possivelmente precisam de alguns posts pra acertarem os ponteiros quanto à isso.]

*Melhor não acordar o irmão - ela ligará para ele no dia seguinte, num horário que ela imagina que ele esteja acordado. No momento, no entanto, tudo que ela quer é um banho de meia hora na hidromassagem, e cama... ah, abençoada cama.

Mas Capris custa a dormir. O conhecimento de mais gente com poderes sobrenaturais, ali tão perto, fica lhe flutuando na mente. Depois de ter rolado na cama umas mil vezes, ela finalmente apaga por puro cansaço.

No dia seguinte, depois de ligar para Marco, ela avisa o pai de que a missão foi um sucesso.*

-Que foi, princesa? Ficou mais apaixonada ainda por mim?

Rolagem

Theron
1- (Elise "ok...?")

O membro 'Yy' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'Moeda' :

Resultado :

Capris:

Após uma volta tranquila pela cidade, você logo se encontra na parte nobre novamente. Já cansada, decide ir para um dos muitos apartamentos de luxo dos Franchetti.

É uma prática comum da família manter locais discretos e seguros por toda a cidade, para o caso de você, Marco ou um potencial aliado precisar de um abrigo de emergência ou de um local seguro e próximo para observar um alvo ou objetivo.

Sem pressa de ir para locais menores em bairros mais cheios, você logo entra no prédio de luxo, mostrando o cartão para o leitor. O elevador desce até o estacionamento, e é acionado por chave, abrindo somente no seu andar, o sétimo. Infelizmente, manter um local destes com tão pouco uso não permitiu que ficassem com o andar mais de cima e varanda com vista para o céu. Um preço pequeno para manter as coisas discretas.


Logo a roupa utilizada no trabalho está no chão. Com ela fora do corpo você pode ver alguns cortes, e a parte da frente do corset com gotas de sangue que, felizmente, não são suas.

A banheira se enche rapidamente, com a água indo até o ponto certo após uma pequena regulagem. Logo você deixa seu corpo imerso, somente a cabeça para fora, recostada no apoio da banheira, o cabelo sendo molhado pela torneira bem posicionada.

Após um tempo suficiente para relaxar um pouco e criar coragem de sair, você anda pelo apartamento, usando um roupão alguns números maior que o próprio corpo. O tempo está levemente frio, e logo você passa do roupão para a parte de baixo de um Edredon fino, em uma cama levemente mais macia do que o seu ponto ideal. Marco está a mais tempo nos negócios, é condizente que parte do apartamento atenda parte do gosto dele que você não compatilha.


A lembrança dos seres começa a vir, e o sono vai embora com o exercício mental de classificar cada um deles. Você os classifica em ordem de poder, e se vira para dormir. Nada.

A partir dai você os classifica em ordem de aparência, interesse, compatibilidade para trabalhar com a famiglia, (pausa... ir para a cozinha preparar algo leve para comer), objetivos comuns, quais devem ser amigáveis no encontro da próxima semana, profissão de cada um e, não fosse o maldito side-effect da darkness, quem ali seria interessante para...

A baixa iluminação do quarto acaba de cessar...


No dia seguinte, você envia o email com o relatório para o seu pai, e não consegue falar com Marco no celular. Resta enviar mensagem para ele também e esperar a resposta.

(Algo significativo para fazer durante a semana? Se não, pulamos pro encontro no prédio XYZ).




-------------

Theron:

A garota volta com o copo de água, encontrando você inerte e o colchão no lado esquerdo da cama. Sem obter resposta para o sussurro de voz que te chama, ela mesma bebe a água do copo e se prepara para dormir, indo até um outro cômodo e removendo a parte superior da roupa de baixo, a camisa escura agora se desenhando melhor no corpo.

- Hm... - Ela pondera, olhando a cena com um sorriso. Cavalheirismo nunca foi o tipo de coisa que atraiu Elise, mas algo de doce ainda consegue atingir a menina que há alguns meses se considera um fantasma.

- É, boa tentativa paladin... - Ela sussurra, um pouco mais baixo que o tom de voz normal, enquanto empurra o colchão para longe de um Theron inerte. Deitada novamente no colchão de solteiro em seu lugar original, Elise dorme enquanto tenta abafar o sorriso no rosto.

No dia seguinte, você acorda já tarde. Nenhum sinal de Elise, o colchão no chão e uma bandeija, com pão e queijo que parece ter sido derretido nele há algumas horas, junto de uma lata de uma bebida que você desconhece, talvez cerveja ou refrigerante, o tipo de coisa que as pessoas daqui gostam. Abaixo da bandeija, um bilhete, com algo escrito nos caracteres do pessoal daqui, que você ainda não faz idéia de como decifrar. Mas não é importante, o desenho de um sorriso do lado das letras estranhas já basta.


Algum tempo depois Elise volta para te fazer companhia durante a tarde, e o mesmo acontece nos 2 dias seguintes.

Mesmo sendo simples, a comida é farta, e você se deixa alimentar bem e dorme pesadamente e por horas durante as noites seguintes. Não há forma de saber que a garota tem acordado de madrugada para dividir o colchão com um paladino de outra dimensão.

Brian:

A menina entra pelo apartamento, estranhamente sem a pose curvada de sempre, carregando compras. Ao te ver, ela arregala os olhos, e faz menção de jogar algo em você após a piada, mas exita. Pena, possivelmente é a primeira vez em que ela teria uma chance real de acertar.

- Nós precisamos conversar... Já se passaram alguns dias... - Ela diz, a voz rouca e inconfundível mal chegando até você em um tom audível. - Tentaram assaltar o prédio ontem a noite e, bem, tivemos que improv...


A porta, entreaberta, é escandarada com um chute. O garoto punk, que se dizia amigo de Napalm, entra, sem camisa e com algumas escoriações no rosto ainda. Ele te olha com uma risada esquisita como a do punk nos dias bons, exclamando algo. Mas isso não é importante.

No instante em que ele abre a boca pra falar, você está avaliando o local. Nenhum sinal de Napalm, um espasmo pequeno e imperceptível para olhos normais no pescoço de Elise, e o punk começando a mover os lábios. No corpo, estão os piercings, um par de dogtags enferrujadas e, pendendo de uma corrente no bermudão, uma máscara, do tipo usado pelos Crossbones. A fração de segundo em que a máscara gira é o suficiente para avaliar. É uma das default, do tipo que você e Elise usam, mas com algumas marcas de queimadura na parte de dentro.

Retomando a cena para o ritmo das pessoas normais, você deixa o "Colé!" de Razor sair, amigável demais. Enquanto Elise parece uma menina que foi pega roubando o pote de doce, começando a querer bolar uma explicação para você mas aparentemente se enrolando na própria incapacidade de falar sobre pressão.

*Capris passa a semana colocando a faculdade em dia e tentando encontrar o irmão*

Brian responde, de maneira fria e bastante insensível, como se não se importasse nem um pouco:

-Que foi princesa, quem é que morreu dessa vez?

Brian:

A menina continua inerte, ainda tentando buscar uma explicação enquanto o punk entra pelo apartamento para buscar algo e sair em seguida, deixando vocês junto com Twister, que não é de muita conversa também. Em meio ao rol de pessoas, é a voz fraca e firme de Neff que se destaca, vindo de um canto junto à ele.

- Sofremos um ataque ontem enquanto você e Napalm estavam desacordados. - A fala vem arrastada, seguida de um intervalo quase longo demais, como se conversar exigisse que o homem quase mumificado recarregasse as energias de tempo em tempo. - O discípulo dele se juntou ao Twister, e conseguiram rechaçar os inimigos sem muita dificuldade, eles tinham mais números somente. - Outra pausa - E temos um encontro marcado em 3 dias, no topo do prédio onde ficava a antiga filial da prefeitura. Napalm já está respirando denovo, mas não abriu os olhos ainda.

Ele fica quieto na ponta do corredor, esperando resposta. Elise relaxa um pouco os ombros, a ocupação de te informar aliviada dos ombros pelo membro cadavérico da gangue.


Theron:
Rolagem de sorte

O membro 'Yy' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'Moeda' :

Resultado :

Theron:

Você já passou alguns dias, deitado durante as manhãs, malhando dentro do possível e dividindo algum tempo com Elise. Mesmo demonstrando carinho com você, a garota não conversa muito, então a maior parte do assunto e ritmo da conversa fica por sua conta, com ela apenas concordando e pontuando. O que não chega a ser ruim, a garota pode não conversar muito mas é uma excelente ouvinte.

Você olha o quarto, com seu estômago, o tempo acordado e o ângulo do sol pelas frestas de madeira na janela indicando o horário aproximado em que Elise chega com o que seria um almoço para você. Mas nada da menina. Algum tempo depois você ouve movimentação no corredor. Barulho demais para ser a garota esguia.

- Nada ainda de acordar em vel... - O vulto para passando pela porta, e interrompe o que quer que estivesse falando ao te ver.

- Ô, e ai Maria das Dores - O punk sorri, um dos dentes superiores faltando - Pessoal lá embaixo tava conversando do chá de panela que você marcou, bora bater uma corrida? - Ele sacode levemente o corpo como se fosse dar um sprint em direção às escadas, e sai rindo sem esperar a sua resposta.

*Embora curioso para saber mais sobre o lugar que veio parar, ele fica aquém nas perguntas, limitando-as para que respostas como "sim" ou "não" possa responder; mas vira e mexe tenta tirar um pouco mais de Elise sobre a cidade/país/planeta. Não pergunta nada pessoal, nem dela nem dos outros, já que de cara percebe-se que não seria um bom assunto. Com isso, também não fala muito da própria vida. Se a curiosidade fica morna, Theron solta algumas informações da sua Terra, mas nunca de si*

*Olhando a movimentação pelas frestas da janela, ainda estranha o cenário quando o compara com o de sua memória; sente falta de objetos e pessoas voando e das cores. Ali tudo está tão... cinza...*


- Nada ainda de acordar em vel... Ô, e ai Maria das Dores. Pessoal lá embaixo tava conversando do chá de panela que você marcou, bora bater uma corrida?


- Panela...?

*E processa o que Razor fala com a disparada do punk. Não querendo se mostrar fraco ali, Theron corre atrás de Razor. Correndo, espera os corredores, não apropriados para uma ultrapassagem, acabarem para poder usar a vantagem do espaço das escadas para voar e deixar o punk pra trás. Ou tentar.

-Ninguém morreu, então? Pena, não terei ninguém pra vingar... ou coisa parecida. Três dias? Ok, daqui a uma eterninadade. Alguma coisa marcada pra hoje na nossa agenda, Alfred?

Theron:

A menina aparentemente não tem perguntas sobre o local onde você veio, sequer imaginando que você é um ser de outra dimensão em meio ao show de meta-humanos nativos que compõe o Crossbones. De resto, mesmo sem puxar assunto ela parece interessada no que ouve.


Após o desafio do Punk, você se levanta de um salto, o corpo já bem melhor que no dia anterior. Seus poderes ainda não parecem ter retornado de todo, mas algo em torno de 80% definiria bem o seu estado atual, mais que suficiente para ultrapassar o punk e curar sua estrutura física até o nível normal.

Ao sair correndo você vê ele andando calmamente, e dando passagem para que você ultrapasse sem dificuldade, parecendo rir do seu jeito. Você desde alguns lances de escada antes de diminuir, entendendo que não houve um desafio real ali, ele possivelmente achou que você estava de cama e zombou do seu estado físico, com o tipo de humor sem graça que parece comum pelo bairro. Você desce o resto da escada em velocidade normal mas à passos firmes, indo até o apartamento.

E antes de chegar nele, um corpo passa voando pelo vão, atingindo a parte do segundo andar já sem corrimão devido ao último desentendimento dos moradores. Levantando com o braço e uma das pernas em posições nada naturais, o homem ri falando algo sobre você ter perdido, mesmo não tendo te desafiado realmente e cruzando o apartamento por um andar...



Brian:

- A porta central está quebrada. - O homem diz, arrastado e aparentemente não notando a diferença de ter sido chamado por um apelido de improviso - E algumas janelas estão sem madeira... - A fala se arrasta o suficiente pra parecer que ele acabará na hora do encontro mencionado. - Reparos seriam de...

Um baque lá fora, de algo pesado atingindo o andar de baixo. E quase que instantaneamente a porta se abre, com a figura de Theron segurando a maçaneta e algum xingamento randômico de Razor ao fundo, do ponto de onde o barulho veio.

-Sem problemas, acabou de chegar nosso inquilino, que irá pagar seu aluguel consertando essa zorra toda. Pode mostrar pra ele onde estão as ferramentas, Neff.