Dia 19/03/00 - Aeroporto Jervis Tetch

[Segundo o combinado, o vôo parte às 2 da manhã do dia 19, saindo da pista desativada do aeroporto Jervis Tetch. Pelo que vocês sabem, o local está há anos sem manutenção ou movimento, e atualmente é lar de mendigos e vez ou outra arruaceiros, sendo afastado demais do resto da cidade para ser reclamado abertamente por alguma gangue. No caso de haverem proprietários, é bem provável que não sejam problema.


Descrevam como fazem para ir e em qual horário irão chegar. Lembrando que o local fica na espinha do Fosso, nenhum táxi ou transporte público chegaria tão longe. Para os Crossbones, Razor e Napalm sairam na tarde do dia anterior, dizendo que chegariam lá por conta própria.]

*Capris teme deixar o filhote - o carro - ali, então ela vai feliz sumindo de sombra em sombra até chegar lá. Fica meio brava de não poder ter encontrado o irmão, vai sentir saudade... dos pais também, mas é uma saudade diferente.*

*Capris chega com cerca de 15 minutos de antecedência - cerca de 15 minutos depois de Theron, portanto. Não fica procurando gente escondida ou em cima de coisas: acha algum lugar com escombros ou algo do tipo e se senta por ali.

Engraçado até, ver como a moça rica sabe se vestir muito bem, ao mesmo tempo que não parece se importar muito em sentar no chão com suas roupas caras, que parecem ter sido feitas em alfaiate caro especialmente pra ela. Ela traja um corset overbust em tecido bordado branco e preto, que alonga seu corpo e deixa parecer quase impossível o tamanho de seus "gêmeos", por cima de uma blusa preta de mangas longas e comprida atrás, em estilo gótico clássico, uma calça preta muito apertada, com um par de botas compridas por cima da calça. Ela olha ao redor avoadamente, tira um bloquinho de papel sem pauta e um lápis, e parece desenhar o cenário nada arrumadinho dali.*


((edit: photoshopei as fotos pra ver como a roupa fica junto: https://img.photobucket.com/albums/v98/afroditeohki/characlothing/roupa1.jpg ))

Uma neblina começa a avançar lenta, mas certamente, em direção às proximidades do local combinado.

Alex pisa no chão com o coturno preto, como se tivesse acabado de atravessar algum portal distante ou a se fazer a partir da neblina, que aos poucos desaparece. Ela fecha os olhos por alguns momentos e depois os abre com força, olhando e avaliando tudo em volta. Em seguida, começa a andar calmamente, pausando a uma distância respeitosa de Capris, os sapatos propositalmente fazendo barulho para não assustar a garota. Ela respira fundo, absorvendo o ar da noite, passa a mão pelos longos cabelos cor de rosa e finalmente ilumina o rosto num sorriso:

- Olá, boa noite - diz e levanta a mão num aceno. Por essa noite pelo menos, ela permanece vestida de kunoichi com negócios a tratar.

*Capris levanta os olhos para olhar a moça, e lhe sorri, mas não se movimenta mais do que isso.*
-Boa noite. Como está?
*Continua a desenhar, mas prestando atenção no que Alex fale.*

- Bem. Animada com a viagem - sorri. Põe as mãos na nuca e olha pra céu estrelado e depois em direção à torre de controle. Sorri e dá um tchauzinho.

- E você, desenhando o quê aí? - volta sua atenção para a moça novamente.

-Esse lugar. O aparente abandono me pareceu interessante.

*Ela mostra o desenho, do cenário em que estão. Não é a melhor desenhista do mundo, mas desenha bem.*

1- Stealth (Lúcia)
2- Notice (Theron)

O membro 'Yy' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'd20' :

Resultado : 10, 10

No meio tempo em que as duas garotas surgem próximas à pista, Theron termina a maçã, nenhum lixo à vista para deixar o que sobra da fruta.

Preparando-se para descer, é possível sentir o teto de concreto envelhecido ceder levemente, a poeira de anos descendo antes que um movimento seja feito pelo outsider. Notando o olhar de Theron indo para trás, Beatrix desliga o visor luminoso instantâneamente, silenciando-se no processo.

- Awn... não é minha vez de ser ninja... - A garota franze a testa, simpática, reclamando de ter sido notada como quem não se importa muito. - E com você por cá não posso ser a pessoa que voa sem foguetes, né?

Lúcia sorri ao terminar a frase, fechando os olhos com um sorriso leve e jogando o corpo para frente. Ao contrário das últimas vezes que foi vista, a garota agora está vestida sem o casaco surrado, o corpo esguio envolto por um vestido negro indo até a altura dos joelhos, aberto na parte da frente e com detalhes brancos, deixando as pernas delicadas da jovem à mostra. Parte dos cabelos encaracolados estão presos em um rabo de cavalo, formando um pequeno coque no ponto em que dois bastões finos os atravessam enquanto escorrem pela lateral das costas da mulher, a franja pequena sobrando na frente do rosto fino.

A garota mantêm o sorriso, abrindo os olhos novamente e olhando as duas figuras metros abaixo. Ainda brincalhona, estende a mão para Theron, como uma dama de filmes antigos, enquanto bate os calcanhares duas vezes e levanta o corpo alguns centímetros do chão.

- Vamos? ;D - Ela diz, segurando a mão de Theron e puxando-o com mais força do que o trejeito delicado sugere.

[Como ela não estava procurando nada ativamente e foi notada, não precisa de teste caso queira esconder a Beatrix. Só descreva como fará, lembrando que ela estava te vendo de costas quando chegou]



Na pista, um carro de marca chega com uma boa velocidade, reduzindo ao chegar próximo dos membros do time e parando à frente de Alex e Capris. De dentro, sai Katherine, acenando para ambas com a cabeça enquanto alcança duas malas grandes no banco de trás, o porta malas se abrindo automaticamente para a retirada de outras duas malas igualmente grandes.

- Olá! - Katherine sorri, aparentemente mais à vontade que na noite anterior. - Ué, só vocês duas? - Os olhos da garota correm o cenário, aparentemente notando algo na torre. - Ok... o garoto, Lúcia. É, quase todos.



[Após reunião de todos os 5 presentes na parte de baixo]

Katherine cumprimenta Theron e Lúcia com um aceno de cabeça, evitando o constrangimento de usar alguma comunicação verbal que não será entendida. Pode-se ver o rosto da jovem sem as presilhas e aparatos da armadura agora, que confirma a impressão que a aparição anterior dava de uma mulher bonita. Mesmo com sapatos comuns, Katherine passa um pouco dos 1,80, os cabelos negros penteados para trás e presos de forma comportada, não obstruindo os olhos acizentados da jovem. A cientista usa um tailleur cinza escuro, que revela pouco do corpo, deixando a impressão de uma cintura magra e seios relativamente volumosos.

Com uma menção de sombrancelhas para a companheira, ela começa. Lúcia acaba de segurar o braço de Theron, repetindo palavra por palavra ao lado do Paragon, com um tom mais leve e um volume menor que o da cientista, o braço descansando sobre o do homem como o de uma debutante no primeiro encontro.

- Seremos 7 na missão das próximas semanas. Aparentemente precisaremos de mais conversa que músculos por agora, e Brian tinha uma proposta interessante. Ele está rodando a divisa em busca de informações, aparentemente temos uma pista de Ruecian e ele não pareceu querer ser discreto nas primeiras semanas, existem vilarejos com lendas nas partes mais rurais de diversas cidades... Caso ele consiga estimar a área, economizaremos um tempo valioso com o contato que estamos indo investigar. E no caso de falha - a garota morde os lábios, parecendo sentir o gosto amargo da possibilidade - não iremos começar a procura do zero.

- Falando em músculos... faltam os outros dois membros... - Ela diz, olhando no relógio e em volta. - Faltam menos de 5 minutos pra hora da partida...


Ao longe, pouco tempo depois, é possível ver alguns vultos, aparentemente cercando alguém. Em meio à alguns gritos e confusão, eles avançam no meio, duas das figuras destacando-se e começando a bater nos demais, sem que os atacantes tenham chance de revidar. Alguns minutos depois, seguem o rumo até vocês, revelando-se sob a luz do farol do carro.

Mesmo sob a escuridão, as figuras parecem estranhas para todos os membros. Sob a luz do carro, é possível ver com clareza os seres.

Vestido com um terno de linha, com o colete negro abotoado na parte de baixo e deixando à mostra a camisa branca de finos riscos negros e a gravata de um vermelho envelhecido, riscado em linhas douradas, o primeiro homem toma a dianteira. É possível ver o rosto austero e aparentemente neutro, como o de um segurança, por trás de óculos escuros arredondados. Não há qualquer resquício de barba ou cabelo no homem, aparentemente retirados com navalha há pouco tempo. Da sombra, a outra figura se revela, trajada de forma semelhante mas com uma gravata verde em linhas douradas, o cabelo castanho penteado para trás e os olhos cobertos por óculos escuros da mesma marca do companheiro.

Sob os olhares aparentemente questionadores da maioria das pessoas ali, ambos estendem o braço esquerdo, conferindo relógios prateados de marca e parecendo concordar com a leitura destes. Katherine vira o pulso para ver o próprio relógio, o ponteiro dos segundos correndo entre o dos minutos, na casa dos 12, e o das horas, cravado no 2.

O homem a frente parece observar as malas no chão, aparentemente alheio aos demais presentes. Parecendo preparar a voz, fixa os olhos em Katherine.

- Boa noite - Algo de familiar vem da voz, carregada levemente com um sotaque britânico clássico... - A senhorita aceita ajuda com a bagagem?

Sem um pingo de sarcasmo ou brincadeira, a voz É reconhecível. Associando-a aos traços do homem, é possível reconhecer Napalm, aparentemente sem nenhuma das cicatrizes do rosto e da atitude costumeira.

- Eu... sim, obrigada... - Kath parece não acreditar direito na cena, mas o olhar analítico identifica traços dos 2 punks nos homens bem arrumados e educados à frente. - Estamos na hora. Pontualmente.


Em um minuto, um avião completamente negro surge, vindo de um dos galpões. Mesmo os vidros do piloto e da cabine são escurecidos, e nenhum adereço ou marca pode ser vista. Em uma noite sem muito luar, é praticamente impossível ver o objeto, mesmo com o grande porte.

- Estejam à vontade - Katherine diz, já recuperada do susto, enquanto as portas se abrem automaticamente e uma rampa se estende, partindo da parte do meio do avião, até o chão - A missão começará em 4 horas.

Alex olhou os punks chegando arrumados e soltou um assovio ressabiado.

- E vocës eram minha última esperança. Se eu soubesse que no convite estava implícito traje esporte fino, teria me vestido melhor - olhou para as próprias roupas, do tipo prontas para a ação, com a cara desgostosa.

Soltou um suspiro, balançou a cabeça e deu as costas, dirigindo-se para a rampa que dava acesso ao interior do avião.

Lúcia não faz o mínimo esforço em disfarçar a surpresa com o visual novo dos punks. Até agora tinha achado Theron engraçadinho com terno e calças de armadura, e não se surpreendeu com o visual das garotas. Ao ver os dois, a moça fica boquiaberta por alguns segundos, notando Alex indo para o avião.

- Hey! Eu quero escolher a cadeira primeiro! - Ela diz, correndo até a rampa e largando o braço de Theron como se fosse um brinquedo velho.

*Capris havia cumprimentado Katherine casualmente, embora gentil. Guardou os materiais de desenho na bolsa tranquila, se levantou de pedaços de coisas no chão e pegou as malas, tudo com calma e um aparente quase tédio. Mas quando viu Theron descendo, a primeira coisa que pensou foi...

... o maldito do italiano perfeito tá realmente querendo me deixar louca. Teve ALGO naquela cara de brincalhão dele que deixou ele estupefatificador naquele terno de risca de giz, apesar de que não seria isso a fazê-la perder a calma aparente, ou a compostura. Ela o cumprimenta também, assim como a Lúcia. Pensou alguns segundos no estado da temperatura do local pra onde vão, voltou pro status de aparente tédio enquanto xingava mentalmente sua atual incapacidade de dar um jeito de dar uns amassos no Alistair dentro do avião, até que os porradeiros do grupo chegam.*

-...

*Capris olha. E olha. Sente algo quebrar ou explodir na sua mente. Que porra é essa?*

-Deixa eu ver se entendi. Os homens do grupo todos resolveram se vestir pra me fazer babar, foi isso? ¬¬

*Theron termina de comer a maçã logo depois de ver Alex e notado Capris, e procura onde jogar a fruta comida. Põe a alça da mala no braço da mão que segura a maçã e se prepara para descer, até sentir a poeira dali se mover sem vento. Estranhando, ele se vira para trás enquanto guarda Beatrix num bolso customizado por dentro do terno*

-Você... estava lá no topo do prédio, há uns dias. Amiga... "amiga" dos Bones e...

*A garota inclina para frente, o que faz o decote do vestido chamar atenção demais. Theron se esforça para olhar nos olhos de Lucia -as vezes se perdendo na franja dançando pelo rosto- enquanto faz perguntas para saciar sua própria curiosidade*

-Teus poderes são baseados em que? Vento? Telecinésia? Controle sobre matéria?


-Vamos? ;D


*E é puxado pela de surpresa para baixo. Acompanha ela no vôo, mas espera ver se ela tenta levar ele com ela ou se ela deixa ele se virar até lá. Ao pousar, Theron cumprimenta Kath do mesmo jeito, com a cabeça, mas com desconforto pelo trabalho que dá a comunicação entre os dois. Enquanto Beatrix não conseguir aprender a linguagem nova, Theron vai depender dos outros para conseguir entender a misteriosa ciborgue. Depois de se tocar que ainda está com a parte de baixo da armadura, a desfaz e joga a maça em algum lixo ~próximo~ ou joga a maçã na terra/grama mais próxima. Cumprimenta Capris com um sorriso e, quando tenta começar a apreciar as curvas das duas, leva um quase-puxão no braço pela Lúcia, que começa a repetir tudo o que Katherine fala.*

"...lendas rurais?"

*Ligeiramente confuso, fica pensando nisso até os punks aparecerem. "Punks". Se Razor estivesse ruivo, pareceriam a dupla Reno e Rude.*

*O avião chega, silencioso, e Theron sufoca a vontade de acompanhar o avião por fora. Quando se vira pra ir em direção do mesmo, Lúcia sai correndo e o deixa para trás. "Livre", ele pega a bagagem de Capris e estende o braço para a mesma. Sorri, como quem não quer parar de brincar de ser um "cavalheiro"*

*Capris dá um sorrisinho diante do cavalheirismo.*
-Que bicho mordeu vocês hoje, hein?...
*Aceita o braço e segue com ele, xingando mentalmente o fato de não poder ter nada com ele - de novo. Ô terno, maldito terno. Tem tanto palavrão na cabeça de Capris agora. Essa viagem seria bem diferente se não fosse a maldição da escuridão....
.... mas Capris não estaria nessa viagem se não fosse o dom da escuridão. Ela suspira, visivelmente, e tenta simplesmente aceitar o fato.*

-Deixa eu ver se entendi. Os homens do grupo todos resolveram se vestir pra me fazer babar, foi isso? ¬¬

Diante do desabafo de Capris, Lúcia interrompe a resposta que iria dar para Alex, substituindo por uma expressão de "wow" e um sorriso para a ninja, como uma adolescente que acabou de ouvir um boato forte.

Abaixo, Katherine parece não ter ouvido, mantendo a compostura enquanto aguarda que os demais membros entrem. Napalm retira os óculos, limpando-os com um pano próprio e guardando-os dentro de um bolso interno do casaco, aparentemente não se afetando pelo comentário mas sorrindo levemente com o elogio. Os olhos antes amarelados agora são de um branco saudável, a íris castanha parecendo mirar Capris com a mesma profundidade de antigamente mas sem o tom de ameaça e perturbação que balançou até mesmo a entidade. Ao fim do movimento com os óculos, o "punk" faz um meneio de agradecimento com a cabeça, deixando que o sorriso se desfaça naturalmente.

Por trás de Napalm, o outro dá as costas para o grupo, sussurrando algo enquanto faz um movimento de mão fechada, típico de comemoração ou "score". Terminando o giro, ele mantêm-se quieto, a risada ainda estampada no rosto. Ao ver Theron oferecer o braço para a garota, ele parece interromper alguma linha de pensamento, levantando as sobrancelhas e imprimindo o sarcasmo típico no sorriso antes infantil. Vendo Napalm se adiantar até as malas, o segue ainda mirando Capris e Theron, a vista fora deles após o segundo passo.

Katherine reserva uma mala para si, deixando que Razor fique com outra e Napalm pegue as duas restantes. De um ponto pouco distante, uma mala mais esportiva levita até a rampa, com o padrão espiralado de energia cinética típico. Com Katherine por último, logo todos estão no avião.


O interior da nave assemelha-se à uma sala pequena de reuniões, com cadeiras confortáveis e dotadas de giro nas laterais, e um pequeno telão à frente, projetado sob a parede branca que não parece ter uma porta para o piloto. As malas são colocadas ao fundo, em um espaço próprio, e as que pertencem à Katherine ficam presas por algum comando magnético ao chão. Para as demais, existem correias pequenas para prendê-las ao teto, evitando que balancem durante a viagem.



Katherine senta-se em uma das poltronas mais à frente, ajeitando o cinto de segurança e girando-a de modo a ter visão de todos os presentes. Lúcia pega uma das cadeiras no meio, girando-a e testado a "confortabilidade" dela enquanto a inclina, aparentemente empolgada com a viagem. Os dois punks sentam-se em lados opostos, Napalm ficando na cadeira ao lado de Katherine e Razor ao fundo, próximo às malas.

Após todos se posicionarem, o projetor começa o vídeo com um mapa da Grécia, o zoom progressivo logo mostrando uma cidade específica. No meio tempo, o avião começa a correr pela pista, rapidamente ganhando o ar com quase nenhuma turbulência, somente a sensação de rampa devido à inclinação.

- Loutraki, Grécia. - Com o avião estabilizado no ar, Katherine inicia, como uma professora. - Cidade caracterizada pelo grande número de spas e resorts, assim como uma forte atividade hoteleira e presença de Cassinos, em particular o Club Hotel Casino Loutraki. Ao que parece, o estabelecimento também é utilizado para atividades ilegais e lavagem de dinheiro. E nosso "alvo" é atualmente um empresário e chefe de gangue no local.

O painel, antes mostrando fotos de uma bela cidade litorânea, com arquitetura antiga misturando-se à grandes hoteis e centros de lazer, muda-se para a foto de um homem, retirada à distância e ampliada. Neste momento, Lúcia olha inclinando o corpo, começando um "what the f..." sem terminar.

- Marco, mutante com poderes de alterar o corpo para ganhar propriedades líquidas - Katherine diz, parecendo anteceder a dúvida da companheira. - Mas que atualmente só é utilizado para conferir uma maior proteção contra tiros e vendetas ocasionais... Aparentemente, ele possui um grande potencial destrutivo, mas não os utilizou em momento algum durante o ano em que esteve instalado aqui. Eu, Brian e Lúcia o conhecemos, e sim Lúcia, ele é mais que familiar.

Na foto, é possível ver um homem alto, de cabelos loiros e bem aparados, dizendo algo enquanto anda, óculos escuros na mão e prontos à ser colocados. Enquanto contemplam o homem, Lúcia acaba o desabafo.

- O desgraçado virou uma versão ariana do Ruecian... Mais um que vive achando motivos pra eu não gostar dele... - Ela suspira, não fazendo esforço em esconder o incômodo que o rosto trás - Mas, trabalho é trabalho né. Como planejou a entrada "chefe"? - A garota diz, se recostando.

- Bem, eu tive pouco tempo e conheço pouco vocês, até agora me foquei em cavar informação. Aparentemente teremos uma missão social inicialmente, de infiltração para conseguir uma conversa com ele. A partir dai podemos tentar negociação ou combate direto e, mesmo ele tendo um fraco contra os poderes um de nossos membros - os olhos cinzentos se detêm por uma fração de tempo maior em Lúcia - O combate pode ser desastroso, não sabemos o atual nível de poder dele ou o quanto um ataque frontal o deixaria desajustado até que colaborasse.

- E é isso que faremos durante a viagem senhores... preciso de idéias para infiltrar o Cassino e retirá-lo. É provável que combateremos alguns tipos de criminosos menores nos envolvendo com gente suja como ele, mas é preferível evitar desavenças grandes demais... Idéias?

O projetor muda para uma tela negra, um ponto piscando em verde como se fosse um antigo programa em DOS esperando que o programador do alimente com informação.

*Diante da reação quanto ao elogio às roupas dos homens, Capris só consegue pensar "malditos, foi pra isso mesmo então?"*

*Dentro do avião, Capris presta atenção. O coração quase pula pra fora quando falam Marco, mas depois da explicação ela nota que foi idiota da parte dela achar que só teria um Marco no mundo. Relaxa, ouve, fica inquieta e troca de posição em seu assento. Daí pergunta*

-Certo. E o que é pra fazermos com ele, exatamente?

Diante do desabafo de Capris, Lúcia interrompe a resposta que iria dar para Alex, substituindo por uma expressão de "wow" e um sorriso para a ninja, como uma adolescente que acabou de ouvir um boato forte.

Alex abre um sorriso largo e balança a cabeça como se dizendo "essas garotas de hoje em dia". No avião, se posiciona na poltrona de frente para Lúcia, soltando um suspiro satisfeito ao reclinar-se no banco e parecendo achar graça no jeito bobinho e animado da garota.

- Marco, mutante com poderes de alterar o corpo para ganhar propriedades líquidas - Katherine diz, parecendo anteceder a dúvida da companheira. - Mas que atualmente só é utilizado para conferir uma maior proteção contra tiros e vendetas ocasionais... Aparentemente, ele possui um grande potencial destrutivo, mas não os utilizou em momento algum durante o ano em que esteve instalado aqui. Eu, Brian e Lúcia o conhecemos, e sim Lúcia, ele é mais que familiar.

- O desgraçado virou uma versão ariana do Ruecian... Mais um que vive achando motivos pra eu não gostar dele... - Ela suspira, não fazendo esforço em esconder o incômodo que o rosto trás - Mas, trabalho é trabalho né. Como planejou a entrada "chefe"? - A garota diz, se recostando.

Depois da explanação de Katherine e comentário de Lúcia, Alex interrompe e pergunta:

- Isso significa que ele pode mudar a aparência externa à vontade? Digamos, pode parecer ser outra pessoa quando quer?

-Certo. E o que é pra fazermos com ele, exatamente?

- Ele possui um vínculo com um homem capaz de detectar pessoas e objetos à grandes distâncias, mas que está desaparecido... o Ruecian, antigo companheiro nosso que o Brian foi procurar. - Katherine diz, olhando Capris nos olhos - Conhecendo o Ruecian, ele provavelmente não quer ser encontrado e não deve colaborar, por isso precisamos de Marco, que pode ser localizado e persuadido.

Depois da explanação de Katherine e comentário de Lúcia, Alex interrompe e pergunta:

- Isso significa que ele pode mudar a aparência externa à vontade? Digamos, pode parecer ser outra pessoa quando quer?

- Aparentemente sim... mas por algum motivo adotou a forma do Ruecian, talvez sátira... e agora, tem contatos e conforto adquiridos com essa identidade, talvez existam outras mais ou menos importantes que também sejam ele... - A cientista parece ponderar a possibilidade pela primeira vez, o indicador repousando sobre os lábios enquanto uma anotação sobre esta observação aparece na tela - Mas é a que temos por agora e é utilizada diariamente, então temos um ponto de partida para a procura...



Da poltrona do meio, Lúcia levanta as sombrancelhas, procurando Theron e lembrando que ele não entende nada sem alguém para traduzir.

*Ela muda de posição ainda mais uma vez, cruzando uma perna sobre a outra.*
-Entendi. Normalmente eu sou péssima pra bolar plano... Mas costumo ser boa em executar missões.

*Capris faz uma cara de sorrisão. Bem do tipo "assim ficou fácil".*
-Anhé é? Cercar de mulheres? Ooooolha~~~
*Ela ri alto*