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 Dia 05/04/00 - Galpão

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Yy
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MensagemAssunto: Dia 05/04/00 - Galpão   Dia 05/04/00 - Galpão Icon_minitimeQua Ago 08, 2012 7:36 pm

Seguinte pessoal,

Vou postando resumos das lutas aqui, à medida que forem acontecendo. No fim defino em que ordem as lutas saíram e deixo o post de acordo.

Quem quiser, pode ir postando comentários e pensamentos dos personagens enquanto assistem lutas do colega, mas no mesmo formato. Um post, e vai editando com comentários extras à medida que novas lutas ou idéias forem surgindo cá.

Que comecem os textos \o
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MensagemAssunto: Re: Dia 05/04/00 - Galpão   Dia 05/04/00 - Galpão Icon_minitimeQua Ago 08, 2012 7:41 pm

>> Capris vs Napalm <<

Após a subida da última dupla, a roleta interna do pequeno refletor trava, projetando em verde os próximos nomes na parede...


Capris x Napalm


Em meio à pequena platéia, a garota italiana olha os nomes com o rosto sem expressão, as pupílas dilatando-se levemente enquanto releem os nomes na parede um par de vezes. Por fim, procura a dupla selecionada para dividir o palco, uma ponta de sorriso se esboçando.

Ainda olhando de soslaio para a parede, Napalm termina de retirar a segunda das luvas que calçavam as mãos, depositando-as sobre a madeira com o cuidado de um senhor preparando-se para a janta. Os olhos encontram o da garota, que acena tímida como uma colegial, e o rosto sério não altera durante um meneio de cabeça respeitoso e impessoal. Voltando ao próprio ritual de preparação, ele coloca o dedo da mão agora desnuda no colarinho, afrouxando a gravata com movimentos circulares e calculados e terminando o movimento com a retirada da mesma junto aos óculos. Em alguns segundos que se arrastam pelo descompromisso aparente com o horário, blazer e camisa se encontram ao lado do conjunto de luvas e gravata, o ex-punk abaixando-se para desamarrar o cadarço dos sapatos.

Após toda a preparação, Napalm se levanta, vestido somente com as calças e estalando o pescoço levemente com movimentos curtos e demorados, olhos abertos e parecendo não se focar em nada durante o processo, a pilha de roupas que o envolviam dobrada em um canto, protegidas da poeira sobre uma das mochilas de Katherine. Ele avança em passos normais, utilizando as escadas para descer e sendo seguido por Capris, por quem passa sem esboçar qualquer reação, os olhos da garota parecendo não saber para onde se focar com o tratamento impessoal que os nomes na parede provocaram.

Ao centro da arena de terra batida, os dois se olham, separados por respeitosos 2 metros de distância. A imagem seria no mínimo inusitada para um ringue de brigas normais.

De um lado, uma garota vestindo um conjunto casual de calças de malha, negras e cobertas pela camisa irregular e bege, que parece escorrer pelo corpo que envolvem. Mesmo sem uma estampa na frente, é possível ver nas costas da garota a imagem de uma mulher magra, aparentemente amordaçada por uma malha que se confunde com o traço simples que delimita seus cabelos enquanto pétalas de alguma flor preenchem o fundo, uma delas confundindo-se perigosamente com sangue à primeira vista, sobreposta sobre a boca da jovem. Olhando o homem à sua frente, a menina não parece ter qualquer treinamento formal, limitando-se a manter uma distância entre os pés e esperar o início sem nenhuma base.

Encarando a jovem, um homem de estatura mediana e corpo definido, sem um fio de cabelo na cabeça lisa e com as mãos juntas em frente ao rosto, como um boxeador, tapando a boca enquanto a própria curvatura faz com que a sombra projetada nos olhos os deixe difíceis de enxergar. Mesmo sem que o rosto seja visto por cima, a impressão que o homem passa é de estar olhando muito além do corpo frágil à sua frente, os músculos retesados enquanto pernas mantêm movimento com pequenos saltos típicos da base de boxe adotada.

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Com melhor domínio do segundo em que a tensão se quebra para tornar-se ação, ele avança, o corpo dobrando-se em uma corrida enquanto a guarda se abre levemente para baixo do queixo, a mão esquerda subindo pesadamente em um gancho lateral.

Pega aparentemente de surpresa, Capris leva as duas mãos ao rosto, jogando o peso para a própria esquerda enquanto foge do golpe. Deixando que o pé descalço deslize na terra, Napalm se projeta para a frente com o momentum do golpe não completado, jogando os braços para trás subitamente enquanto o pé atinge pesadamente a boca do estômago desprotegido da jovem, que recua 2 passos, visivelmente sentindo o golpe mas longe de protagonizar o nocaute esperado para a força do impacto.

Enquanto o punk troca pernas e avalia o jogo de peso da oponente, Capris, agora de lado para a platéia, levanta os olhos decididamente, limpando-se do receio inicial com o formigamento do primeiro golpe. Os olhos marcados com um delineador simples, aparentemente fora do esperado para o combate, parecem mais negros, púpilas dilatando-se até que não reste nada branco nas órbitas enquanto a própria mecha de cabelo e lábios enegrecem. Em um instante, a camisa folgada que se enrolava pelo corpo generoso da jovem tremula, parecendo estar sendo engolida por petróleo, sumindo em meio ao que parece ser uma massa de escuridão de forma... infantil.

Com alguns centímetros a menos de altura e o corpo sem as curvas características, a jovem parece dar lugar a uma criança de contos de fada, composta unicamente de sombras. Correndo até um dos pilares, ela não faz som nenhum, somente um ligeiro ruido que parece com o som de algo queimando mas infinitamente abafado. [Personagens sem um perception absurdo de alto ou super-senses, ignorem o som]

Enquanto a ninfa mergulha em uma das sombras da pilastra, o homem abandonado no centro da arena para o jogo de pernas, relaxando a base em um pequeno instante de concentração. Como um paciente de hipnose recebendo uma nova programação, ele subitamente se põe a correr até um dos cantos, girando pelo chão de terra enquanto uma das mãos pega um dos holofotes, o cabo de metal sendo levantado e repousando sobre os ombros ao fim do movimento circular, como o cajado de um monge faria, o feixe de luz projetando-se até o teto acompanhando o arco.

Durante o próximo minuto, Napalm retorna até o centro da arena, de posse do holofote que atingia facilmente 2 metros de altura do chão, sobre a base de metal. Segurando-o em frente ao corpo como se fosse uma lança, ele fecha os olhos impassível, enquanto o feixe projeta-se até o teto, não revelando nada.

Durante os segundos que se arrastam, a imagem do monge ao centro parece congelada, sem que qualquer ação parta dele ou do espírito que minutos atrás era Capris. Levemente, o corpo ao centro volta a tomar movimento, girando o holofote como se fosse uma lança, de forma suave e sem padrão, como um kata/kati de um monge de graduação elevada. Deslizando pelo local, as mãos firmes projetam luz ao acaso, varrendo a escuridão que se apossa do teto, 7 metros acima, sem nenhum efeito aparente.

O espetáculo continua por alguns minutos, sem que Capris pareça ter qualquer movimentação. Subitamente, um baque surdo é sentido, como de uma arma com um silenciador.

Balas feitas de escuridão penetram o globo de luz formado pelos holofotes com Napalm ao centro, novamente parecendo derreter em contato com a luminosidade mas longe de perderem a eficiência. Em um giro, ele levanta o holofote, aparentemente alvo original, enquanto balas atingem pesadamente o chão. Projetando-se para a lateral, ele cai girando nos calcanhares, fechando uma base com pernas cruzadas e o holofote mirando o teto, uma metralhadora de mão Ingram suspensa no ar e derretendo com a luz, o gotejar negro liquefazendo-se enquanto é bebido pela penumbra em volta do foco de luz.

Esperando o próximo passo, o homem de olhos fechados se mantêm impassível, feixe de luz fixo em um ponto enquanto a poeira levantada por calcanhares e balas cede à gravidade e volta ao chão. Parecendo esperar que o último grão de areia do local seja preso novamente à estagnação, ele se levanta, minutos após a última explosão, retomando o giro cego que o combate virou, a sombra que era a menina em todos os lugares e em nenhum ponto ao mesmo tempo.

Enquanto o giro cego do monge toma a atenção do local imaculado por barulho, das sombras algo parece se movimentar. Descendo como uma guilhotina, a lâmina de escuridão vai até o cabo de energia, enquanto olhos de trevas se apertam na escuridão com o comando.

O monge, ao centro e ignorante da perda iminente de sua arma, quebra novamente o padrão do kati, projetando a luz enquanto dobra as costas para trás, cabeça quase na altura dos joelhos. Interrompendo o padrão de troca de pontos no teto para comandar sua arma, Capris percebe a quebra um instante tarde demais, e a luz atinge um ponto atrás de Napalm, ferindo-a enquanto a lâmina nega, em retaliação, corta o cabo, transformando a arma de Napalm em um pedaço de ferro inútil.

Neste instante, ambos abandonam o padrão enquanto o pedaço pesado de metal é largado...

Os ouvidos zumbindo com o chiado seco da queima pela luz, Capris penetra novamente a escuridão, saindo no ponto mais alto do teto.

Recém livres do peso que carregavam, as mãos se abrem, girando sobre o peito do homem que se curva, com um movimento semelhante à uma rasteira. Agarrando o solo com dedos firmes, ele abaixa o corpo, retesando os músculos das costas como que prestes a fazer uma flexão. De súbito, as mãos expulsam energia do corpo, projetando-o com uma velocidade gigante para cima enquanto um arco de poeira é jogado até as pilastras e paredes de madeira velha.

Antes que a haste de metal acabe de tombar, o homem se encontra no pescoço da criatura, aparentemente guiado pelo ruído de Darkness queimando-se. Com um giro vigoroso, ele atinge o que seria o queixo da ninfa com um dos cotovelos, a outra mão indo até a abertura que o primeiro golpe gerou, entre a madeira do teto e o pescoço da criatura, que é presa em um mata-leão e arrancada das trevas, enquanto o holofote sem luz acaba de cair no centro da arena, gerando o único barulho do local na forma de vidro se quebrando.

O corpo de Napalm cai pesadamente no chão, levantando ainda mais poeira, músculos segurando a ninfa que se contorce, banhada de luz no centro da arena. Durante quase um minuto, ele mantêm o apresamento, deixando que a criatura se contorcendo ganhe somente o espaço necessário para ser presa novamente após uma cabeçada na nuca ou torção, o som leve de queima tornando-se audível para todos agora.

A cena se arrasta por alguns segundos, enquanto a sombra parece agonizar fora de seu ambiente natural. Arqueando-se para trás, a boca de sombras grita sem palavras...

Confundindo-se com a poeira, um pequeno arco de sombra vem até a garota... Seguido de outro... e outro...

Dobrando-se, o estômago da ninfa parece criar vida, projetando uma boca maior e mais feroz, que vai do seio pouco desenvolvido até o ventre, abrindo-se como uma mãe que não quer mais ver o martírio de uma filha. Sem projetar som, a segunda boca parece rugir, engolindo a luz ao seu redor em seguida, os fios de escuridão gerando uma redoma negra em volta dos combatentes.

Após alguns segundos, a luz dos holofotes consegue vencer a escuridão estática... revelando somente o holofote quebrado no chão, um dos cacos de vidro manchado de sangue no local onde os dois haviam caído...

Durante alguns segundos, o ringue continua assim, sem combatentes. Até que ruídos abaixo da platéia entregam a localização de ambos. Antes que os membros tenham tempo de se reposicionar para assistir o que está ocorrendo debaixo do palanque, um baque violento faz com que uma das pilastras trema, sendo seguido pelo som de pequenas navalhas rasgando carne... o som vai, gradualmente, tornando-se menor...

clap

clap


clap



De baixo do palanque, Napalm surge olhando para o teto, sem a ninfa a vista e aplaudindo vagarosamente, o corpo agora coberto de sangue e se rearranjando, os passos parando ao centro enquanto uma costela parece tomar o lugar novamente.

- Eu não tenho mais como te achar ou pescar - Ele diz, levantando as mãos e projetando a voz pelo local, sem idéia da localização de Capris - Mas acho que já vimos o bastante... - O pescoço se vira para Katherine, boquiaberta com a sequência de combate - Hora de rolar o próximo desafio K, quem sabe eu não continuo por aqui?

Das sombras, a ninfa aparece na penumbra, retirando escuridão do corpo como um mergulhador livrando-se de roupas. Em alguns instantes, Capris emerge de dentro da forma frágil que a escuridão havia tomado, andando timidamente até Napalm, os olhos semi-cerrados ainda sentindo-se incômodos com a luz, mas longe de apresentarem algum ferimento adicional. O rosto e braços da jovem parecem ter marcas leves de irritação, mas nada que uma noite não retire.

- Vocês lutaram brilhantemente - O olhar seco do monge parece não deixar dúvidas quanto ao uso do plural ter sido intencional.

-Excelente estrategista. Pensamento rápido. Se meus poderes não estivessem aparecendo de surpresa até mesmo pra mim, aposto que você teria quebrado um punhado de ossos meus ali. Mas pena. Eu não fiz tanto estrago no CENÁRIO como eu planejava. - Capris deixa uma risada relaxada escapar, visivelmente contente por sair da quase meia hora de tensão que o combate virou.

- Quebramos o suficiente de ossos, creio - Napalm diz, a costela terminando de estufar na posição comum. - Mas ainda vamos precisar dessa espelunca por algum tempo... K?

De cima, a cientista finalmente retoma o raciocínio e atende o pedido do monge, deixando que os próximos nomes sejam sorteados.


>> Katherine vs Napalm <<

- Well... - Com um cumprimento rápido para Capris, Napalm anda até o exato local onde a luta começou. O corpo se relaxa por alguns segundos, mas logo se retesa novamente, mãos à frente do rosto, pernas mantendo ritmo pulando. E olhos sem foco como a meia hora atrás, aparentemente indiferentes à todo o combate anterior tendo o próximo à frente.


Última edição por Yy em Seg Ago 20, 2012 8:35 pm, editado 3 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Dia 05/04/00 - Galpão   Dia 05/04/00 - Galpão Icon_minitimeQui Ago 09, 2012 8:36 am

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MensagemAssunto: Re: Dia 05/04/00 - Galpão   Dia 05/04/00 - Galpão Icon_minitimeQui Ago 09, 2012 1:21 pm

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MensagemAssunto: Re: Dia 05/04/00 - Galpão   Dia 05/04/00 - Galpão Icon_minitime

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